Instituto Cronus

Tenossinovite de De Quervain

O que é o Tenossinovite de De Quervain?

Tenossinovite estenosante do 1º compartimento extensor.

Os tendões extensores dividem-se em 6 compartimentos na região dorsal do punho.

No 1º compartimento extensor temos o Abdutor longo do polegar e o Extensor curto do polegar.

Pode ser causado por movimentos repetitivos, principalmente abdução do polegar e desvio ulnar do punho. 

Sobre o quadro clínico e diagnóstico

Quadro clínico:
Dor na borda dorso radial do punho, com piora nos movimentos do polegar. Mais comum em mulheres, com pico de incidência na 5ª e 6ª décadas. 

Exame físico:

  • Dor/incômodo à palpação no estilóide radial;
  • Manobra de Filkenstein positiva;
  • Manobra de Eichhoff positiva

Manobra de Eichhoff: Polegar é empalmado e levado passivamente ao desvio ulnar;

Manobra de Filkenstein: examinador segura polegar do paciente e traciona-o, levando a mão ao desvio ulnar;

Diagnósticos diferenciais: Síndrome de intersecção, rizartrose, artrose STT, síndrome de Wartenberg

Sobre o tratamento

  • Tratamento conservador
    A Escolha inicial é tratamento conservador: Infiltração com corticóide + reabilitação + órtese com imobilização do polegar.


    Podem ser realizadas até 03 infiltrações, intervalo de 4 a 6 semanas.

  • Tratamento cirúrgico
    Na falha do tratamento conservador: Secção do 1º compartimento extensor.

    *Identificar variações anatômicas: Tendões supranumerários ou sub bainhas devem ser liberados.
    *Ramo do nervo sensitivo radial em risco no procedimento cirúrgico. Deve ser identificado e isolado.
    Após o procedimento cirúrgico está indicado reabilitação

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R. Francisco Otaviano, 60 – Sala 42 – Jardim Chapadão, Campinas – SP, 13070-056

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Tenossinovite estenosante do 1º compartimento extensor.

Os tendões extensores dividem-se em 6 compartimentos na região dorsal do punho.

No 1º compartimento extensor temos o Abdutor longo do polegar e o Extensor curto do polegar.

Pode ser causado por movimentos repetitivos, principalmente abdução do polegar e desvio ulnar do punho. 

 

Quadro clínico: Dor na borda dorso radial do punho, com piora nos movimentos do polegar. Mais comum em mulheres, com pico de incidência na 5ª e 6ª décadas. 

Exame físico:

  • Dor/incômodo à palpação no estilóide radial;
  • Manobra de Filkenstein positiva;
  • Manobra de Eichhoff positiva

 

Manobra de Eichhoff: Polegar é empalmado e levado passivamente ao desvio ulnar;

Manobra de Filkenstein: examinador segura polegar do paciente e traciona-o, levando a mão ao desvio ulnar;

Diagnósticos diferenciais: Síndrome de intersecção, rizartrose, artrose STT, síndrome de Wartenberg

Tratamento:

Escolha inicial é tratamento conservador: Infiltração com corticóide + reabilitação + órtese com imobilização do polegar.

Podem ser realizadas até 03 infiltrações, intervalo de 4 a 6 semanas.

Tratamento cirúrgico na falha do tratamento conservador: Secção do 1º compartimento extensor. 

*Identificar variações anatômicas: Tendões supranumerários ou sub bainhas devem ser liberados.

*Ramo do nervo sensitivo radial em risco no procedimento cirúrgico. Deve ser identificado e isolado.

Após o procedimento cirúrgico está indicado reabilitação